Arrumei o quarto, perfumei a casa,
Mas meu amor não vinha.
Tirei a barba, também de perfume estava
Mas meu amor não vinha...
Caminhei de vez em quando até o portão
Nas vezes que ia apertava o coração,
E todas vezes me entristecia e voltava:
Afinal ele ali também não estava...
Cada minuto passava como hora
Cada barulho punha os olhos lá fora
Tanta mensagem, tanta ligação
Mas nenhuma delas era sua.
Tanta expectativa, tanta ilusão
Me levantei e fui até a rua
Os olhos transbordavam minha falta de paz
Ao perceber: meu amado não viria mais...
Sobre mais uma vida aparente, nessa terra de tanta gente. Espero não só ser ouvido, mas apreciado como um espelho de nossa existência!
domingo, 6 de outubro de 2013
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Amor perdido
A poesia fugiu de mim
Foi procurar outro lugar
Talvez os braços de um coração
Que ainda saiba amar.
"Não sou belo", dizia comigo...
"Não sou belo", repetia comigo.
Sentia-me casebre, e não castelo.
Achava-me pouco, sentia-me esquecido.
Parecia importante ser assim:
Cuidar da aparência, e esquecer de mim...
Quem eu tenho sido de verdade todo esse tempo?
Tenho fingido alegria onde só tem desalento?
Face de disfarce...
Em que espelho ficou perdido minha outra parte?
Nestas águas de dúvidas eu mergulho
E nestas questões imersas afasto meu orgulho,
Onde permaneci meu coração?
Tenho medo medo de me apaixonar outra vez
E, no momento em que a poesia reclinar em minha tez,
Minha sorte mudar de direção
Acho que perdi esta poesia,
Mas nunca irei desistir de uma dia
Encontrar esse sonho: o amor...
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