sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Flor de asfalto

O agricultor  planta a semente,
O poeta colhe a flor
É uma pena que preocupe tanta gente
Outra coisa que não viver do amor.

Pois da terra nasce para nós o suprimento
E belas rosas que afastam o sofrimento
Que querer mais, pois?

Mas na cidade, além de muros de concreto
Erguem-se muros de palavras, estou bem certo!
Afastando homens que só sabem discutir
E desse modo impedem de surgir
A paz, esperança e o amor.

E no asfalto brotam sementes tão malignas
De homens que preferem morrer por seus paradigmas
A acabar da humanidade toda a dor...