Às vezes meu ser em prisma se divide
Multicolore as coisas ao meu redor:
Manchas de minhas cores passageiras,
com uma gota de lágrima, ou os pingos de chuva.
Às vezes meu ser neste espectro,
Algo em torno de belo e triste,
Decide se contemplar: um espetáculo da natureza...
...humana.
Entre o estalar das gotas da chuva no chão
E o silêncio da lágrima no tapete de minha casa
A música ao fundo ganha voz:
Ressoa um sentimento lúgrube e turvo.
A tristeza e a alegria caminham sempre juntas;
A vida e a morte, casaram-se no nascimento;
Amor e ódio; derrota e o pódio;
Embalados pela frieza da chuva e o calor da lágrima.
Arquivo aberto
Sobre mais uma vida aparente, nessa terra de tanta gente. Espero não só ser ouvido, mas apreciado como um espelho de nossa existência!
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Era uma vez o amor
Era uma vez duas almas perdidas.
Nada podia se esperar entre essa vidas.
Aparentemente em nada combinavam,
Apenas que solitárias, ambas, andavam.
Mas um dia se encontraram
E quando os olhares se encontraram
Viram que algo havia acontecido:
Um no outro, não se sentiam perdidos.
Era uma vez duas almas perdidas,
Que além de enamorados tornaram-se amigas
E no dia-a-dia de suas existências
Trocam, dia após dia, suas confidências.
E, assim, fizeram-se amantes.
Da solidão se tornaram distantes
E do amor, ah...
Do amor eles fizeram seu lar.
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